sexta-feira, 18 de maio de 2012

Bienal do Livro de Minas

Postado por Bruna Corrêa às 19:34 0 comentários
Ooi gente!

Desculpem passar taaaanto tempo sem postar nada. Como vocês sabem - ou não - esse é o meu ano de vestibular, então as coisas estão bem apertadas.
Mas, não poderia deixar em branco de nenhuma forma a terceira Bienal do Livro de Minas, que é tão importante para os viciados em livros que moram aqui. Então, vou estar presente lá quase todos os dias dessa semana e contar pra vocês o que rola por lá.
Bem. Hoje teve uma sessão de autográfos com a Paula Pimenta, escritora do famoso 'Fazendo meu filme', ás 16:30, ou algo assim. O negócio é que não cheguei a tempo, a fila estava enooooorme e eu não tinha trazido meu exemplar, então não peguei autógrafo :/ Nem tirei foto com ela. (A proposito, ela deve lucrar demais com essas fotos, já que elas são bem carinhas, R$ 45,00 cada uma.)
Mas ela é linda, e super simpática com os fãs, que choravam e tinham crises de riso ao vê-la.
Depois, vimos o lindo do Murilo Rosa declamando poemas sobre o amor, ás 18:00 em ponto. Super simpático, brincou com a platéia e tirou foto com todo mundo. Adorei ele!
E então, fiquei andando pela bienal em si, que francamente me desapontou um pouco. As editoras mais importantes não marcaram presença com stands próprios, como a Companhia das Letras, Intrínseca e Record. Isso me desapontou muito, porque sempre conseguimos ótimos descontos nesses lugares.
Outro ponto: Os preços. Estão altíssimos, então preparem-se pra gastar.. Eu e minha amiga só conseguimos desconto porque fizemos amizade com um vendedor, senão íamos desembolsar muito mais do que planejamos.
Então, vou fazer uma listinha por quais stands você deve passar quando for lá, pois são os melhores!

  • Broto Cultural - Você encontra livros moderadamente baratos nesse stand, e numa maior variedade.
  • São Marcos - Livros em promoções absurdas. Você tem que procurar muuuito, mas compensa!
  • Leitura - Muita variedade de livros, mas lá está um caos completo.. Talvez por ser o primeiro dia, não sei.
 Íamos no Café Literário, mas a fila estava muito grande e lá já estava lotado :/ Então ficamos conversando com as pessoas simpáticas e cultas que normalmente frequentam a bienal, e andando.
Enfim, vamos ás compras de hoje, espero que aprovem!

  • São Bernardo - Graciliano Ramos
  • Johnny Depp - Danny White (é a biografia dele, rs)
  • Tamanho 44 também não é gorda - Meg Cabot (comprei esse na São Marcos por 10 reais. Isso mesmo! Maior bagatela de todas.)
  • O Trono do Sol - S.L. Farrel

quinta-feira, 22 de março de 2012

A hora da estrela - Análise Crítica

Postado por Bruna Corrêa às 17:19 9 comentários

Ooi pessoal!
Hoje venho com uma proposta diferente: Ajudar meus amigos que (assim como eu) não tem paciência de ler algumas das obras brasileiras cobradas por professores e nos vestibulares da vida, simplesmente porque eles são chatos demais.
É triste constatar isso, mas pelo menos na minha opinião, a literatura brasileira é decepcionante, excetuando alguns raros autores. Os livros são chatos, frustrantes, antiquados. Até mesmo os de hoje em dia! 
Enfim, hoje vou falar sobre 'A hora da estrela', de Clarice Lispector.



Nome: A Hora da Estrela
Autor: Clarice Lispector
Editora: Rocco (mas você encontra em praticamente todas as editoras)
N° de Páginas: 81
Nota: 3 nordestinas



"A nordestina Macabea é uma mulher miserável que mal tem consciência de sua existência e que, depois da morte de sua tia, viaja para o Rio. Um romance sobre o desamparo a que, apesar do consolo da linguagem, todos estamos entregues."

Meu Deus nesse livro. Por ser pequeno, é uma leitura rápida e a escrita, leve. O problema é na história, e o jeito como é narrado.
Clarice Lispector se transforma num narrador masculino, que parece ser extremamente frustado e com síndromes do 'mal do século', tipicamente românticos. Parece que o objetivo desse homem é narrar a tal história da nordestina, dando a impressão que é a última coisa que ele irá fazer nessa vida. A leitura é confusa desde o início, só tomando formas lá pela página 40, onde finalmente descobrimos o nome da protagonista (Macabéa) e do seu novo 'namorado' (Olímpico). Mas a autora se perde, divagando páginas e páginas, sobre como irá contar a história... E isso se repete bastante: 'A história que irei contar... Contarei a história'. É muito irritante. Porque ela não conta logo a história de uma vez?

A história de Macabéa parece ser indigna de livro: é a vida que muitas pessoas levavam na década de 70, com a migração dos nordestinos e outros estados longíquos do Brasil. Mas esse é justamente o intuito de Clarice, que à beira da morte percebeu que todo mundo tem uma história que merece ser contada.

Macabéa é datilógrafa, porém quase analfabeta. Mora num quarto, que divide com 4 Marias. Não é bonita, não toma banho diariamente, tem estômago sensível e não liga para si mesma. Isso é mostrado nas conversas que ela tem com Olímpico - sempre quer saber sobre ele, nunca fala sobre si, não sabe quem é. Mas mesmo não ganhando bem, sendo marginalizada pela sociedade, consegue algumas poucas diversões: vai no cinema assim que recebe seu salário, compra dois batons, vai ao porto e fica só olhando os navios, o mar.

O narrador a trata como se fosse uma coitada, simples, um bichinho de estimação. Ás vezes a trata como se fosse real, ás vezes como se fosse ficção. No livro, poucos personagens são marcantes: A tia de Macabéa, que é bastante severa com ela em sua infância; Olímpico, objeto de romance juvenil; Glória, que 'rouba' Olímpico da protagonista, e por isso se sente na obrigação de ajudá-la. Então, indica para a moça uma vidente.

A vidente fala com Macabéa que sua vida vai ser maravilhosa, que vai conhecer um estrangeiro de cor dos olhos indefinida. Menciona que não tem medo de dizer a verdade: fala que a moça que acabou de sair de sua casa estava chorando porque ela - a vidente - tinha lhe predito a morte, falando que ela ia ser atropelada. Macabéa sai da casa da vidente feliz da vida, achando que tudo ia ser uma maravilha agora.

E então é atropelada. Por um carro de luxo. E assim acaba a história.


Observações:
  • O livro se passa em 1977, aproximadamente. Vigora a terceira parte do Modernismo.
  • Os temas são: pobreza, miséria, uma sociedade corrompida e suja, banalização das coisas.
  • Há metáforas, como a do capim e da 'nordestina': A do capim se refere a simplicidade de Macabéa, tão simples como capim... não merece nada além disso. A denominação por 'nordestina' também se deve pela desimportância de Macabéa - ela é tão insignificante que não merece um nome.
  • É a última obra de Clarice, publicada no ano de sua morte. Se percebe como ela divaga em algumas partes, falando até mesmo que está cansada e que 'tem que contar essa história', como se fosse o último esforço de vida. 
  • Clarice Lispector rompeu com a linearidade da estrutura do romance, seus textos baseiam-se no fluxo de consciência (na expressão direta dos estados mentais), na memória. Tempo, espaço, começo, meio e fim deixaram de ser importantes.


segunda-feira, 19 de março de 2012

O Erro

Postado por Bruna Corrêa às 16:08 0 comentários



Nome: O Erro - 'The Spook's Mistake"
Autor: Joseph Delaney
Editora: Bertrand Brasil
N° de Páginas: 352
Nota: 7 erros



"No quinto volume de 'As aventuras do caça-feitiço', Thomas Ward dessa vez muda de Mestre: ele vai treinar com Bill Arkwright, um caça-feitiço com métodos muito diferentes dos do Sr. Gregory. Como é de costume nessa série, há muitas criaturas das trevas e Tom é sempre posto a prova."


Eu, particularmente, achei esse volume muito fraco, como se Joseph Delaney estivesse empurrando a série com a barriga... Não li os livros que vem a frente - até porque a Bertrand Brasil demora séculos para lançá-los aqui no Brasil - mas tenho certeza que é muito tranquilo ler a série e deixar esse livro de lado.

O livro repete a mesma fórmula de sempre, com monstros e feiticeiras e coisas apavorantes, mas dessa vez conhecemos o instável sr. Arkwright. Não creio que ele seja muito importante na série... Até porque não chega aos pés do caça-feitiço original. Achei que esse volume fosse tão bom quanto o último, 'A Batalha', que nos deixou surtando de ansiedade e curiosidade, então me senti frustrada.

Mas, é bom ler algo familiar e o Sr. Gregory, o Mestre original de Tom, arrasa como sempre. O livro termina com um suspense latente - típico da escrita de Delaney - e mal posso esperar pelo próximo.


ps. Bertrand Brasil, como assim QUATRO anos para lançar um livro? Na Inglaterra, já foram lançados 8 volumes. OITO! E mais um vai ser lançado esse ano.



domingo, 11 de março de 2012

J.K Rowling - Uma biografia do gênio por trás de Harry Potter

Postado por Bruna Corrêa às 12:32 2 comentários


Nome: J.K Rowling - Uma biografia do gênio por trás de Harry Potter
Autor: Sean Smith
Editora: Sextante
N° de Páginas: 175 
Nota: 8 línguas modernas




Esse livro nada mais é do que uma biografia da vida da nossa amada Joanne até meados de 2003. Está um pouco - muito - desatualizado, e creio que ela merecia uma biografia completa, até pelo menos 2011, ano do lançamento do último filme da saga.

Descobrimos, nesse livro, que a vida de J.K Rowling foi bem complicada antes de ela ser considerada tamanho gênio da atualidade - sofreu com a doença da mãe, com o seu indesejado curso de línguas modernas, com o marido violento, por ser uma mãe tão jovem e com a consequência de todos esses itens mencionados: a pobreza.

Achei bem construído a estrutura do livro, e não se torna maçante como a maioria das biografias, que insistem em colocar dados desnecessários. É um pouco irritante ver que o Sean Smith tem uma espécie de devoção pela autora, e que sempre puxa o saco dela - mas é a J.K. Rowling, então eu dou um desconto, haha.

Vemos muitas menções a Harry Potter - o autor sempre compara trechos do livro com a vida de Joanne, e sinceramente acho que ele estava vendo coisas demais, já que algumas comparações chegam a ser absurdas -  que vão até o quarto volume, 'Harry Potter e o Cálice de Fogo'. Sean Smith deveria ter deixado para escrever essa biografia depois, repito. Por vezes senti aflição ao saber coisas que ele não sabia ao escrever o livro, e que com certeza o prejudicaram, como o final que cada personagem levou em "Relíquias da Morte", etc.

Mas não vou culpar o autor por querer se sobressair e escrever esse livro antes de outros. Acontece. 

Relevando esses pontos, é uma leitura muito agradável e rápida, que faz a gente se apaixonar cada vez mais por essa mulher tão incrível.


quarta-feira, 7 de março de 2012

Assassinato no Expresso do Oriente

Postado por Bruna Corrêa às 15:50 0 comentários
Ooi pessoal!

Desculpem pela demora em postar resenhas! Minhas aulas começaram, é ano de vestibular... menos tempo para ler coisas mais complicadas e extensas. Por isso comecei a ler Agatha Christie, por ser uma leitura leve e interessante, e justamente por isso consegui ler um bocado de livros dela. Hoje, a resenha vai para:





Nome: Assassinato no Expresso do Oriente - 'Murder on the Orient Express'
Autor: Agatha Christie
Editora: Nova Fronteira
N° de Páginas: 223
Nota: 9 nacionalidades



"Pouco depois da meia-noite, uma tempestade de neve pára o Expresso do Oriente nos trilhos. O luxuoso trem está surpreendentemente cheio para essa época do ano. Mas, na manhã seguinte, há um passageiro a menos. Um americano é encontrado morto em sua cabina, com doze facadas, e a porta estava trancada por dentro. Pistas falsas são colocadas no caminho de Hercule Poirot para tentar mantê-lo fora de cena, mas, num dramático desenlace, ele apresenta não uma, mas duas soluções para o crime."

Admito que me surpreendi com a Agatha Christie. Achei, inicialmente, que ela fosse uma mera cópia de Sir Arthur Conan Doyle - criador de Sherlock Holmes - e, como sou admiradora desse escritor, não quis ler tal coisa banal.

Não podia estar mais enganada.

Agatha Christie não é de maneira nenhuma cópia. Sherlock Holmes e Hercule Poirot não podiam ser mais diferentes um do outro. Enquanto Sherlock Holmes sempre se mostra enérgico, se empenhando em seguir fielmente as pistas deixadas no crime, o sr. Poirot é um homem mais velho, que vasculha a mente do falecido e das pessoas ao seu redor, usando e abusando das suas 'células cinzentas'e da psicologia. Até por ser uma escritora mais atual, seus livros são de fácil entendimento e bem dinâmicos, nos proporcionando uma leitura rápida e intrigante.

Esse caso, 'Assassinato no Expresso do Oriente', é considerado um dos melhores da autora, e concordo plenamente.  Agatha prende o falecido, os suspeitos e o detetive em um só lugar relativamente pequeno, e deixa Hercule doido com a profusão de pistas e suspeitos - todos parecem ser culpados, mas todos também apresentam um álibi. É de fato um caso muito peculiar e bem montado, e o resultado não apenas não desaponta como de fato é surpreendente e impossível de ser solucionado durante o livro.

ps. Quanto à qualidade do livro, não é uma edição das melhores, mas o preço compensa. Estão vendendo o box com 3 livros pela bagatela de R$20,00, então, não fiz objeção quanto a qualidade, etc. Até porque esse eu peguei emprestado :D


sábado, 25 de fevereiro de 2012

O Festim dos Corvos

Postado por Bruna Corrêa às 19:13 0 comentários
Ooi pessoal!

Primeiramente, mil desculpas pela falta de atualizações, foi culpa do carnaval e da escola - e de um livro um pouco grande demais que estava lendo. Então, vamos à resenha dele!







 Nome: O Festim dos Corvos - 'A Feast for Crows'
Autor: George R.R. Martin
Editora: Leya
N° de Páginas: 644
Nota: 8 corvos




 "Enquanto os senhores do Norte lutam incessantemente uns contra os outros e os Homens de Ferro estão prestes a emergir como uma força implacável, a rainha regente Cersei tenta manter intacta a força dos leões em Porto Real. Os jovens lobos, sedentos por vingança, estão dispersos pela terra, cada um envolvido no perigoso jogo dos tronos. Arya abandonou Westeros rumo a Bravos, Bran desapareceu na vastidão enigmática para além da Muralha, Sansa está nas mãos do ambicioso e maquiavélico Mindinho, Jon Snow foi proclamado comandante da Muralha mas tem que enfrentar a vontade férrea do rei Stannis e, no meio de toda a intriga, começam a surgir histórias do outro lado do mar sobre dragões vivos e fogo... Quando Euron Greyjoy consegue ser escolhido como rei das Ilhas de Ferro não são só as ilhas que tremem. O Olho de Corvo tem o objetivo declarado de conquistar Westeros. E o seu povo parece acreditar nele. Mas será ele capaz? Em Porto Real, Cersei enreda-se cada vez mais nas teias da corte. Desprovida do apoio da família, e rodeada por um conselho que ela própria considera incapaz, é ainda confrontada com a presença ameaçadora de uma nova corrente militante da Fé. Como se desenvencilhará de tal enredo? A guerra está prestes a terminar mas as terras fluviais continuam assoladas por bandos de salteadores. Apesar da morte do Jovem Lobo, Correrrio ainda resiste ao poderio dos Lannister, e Jaime parte para conquistar o baluarte dos Tully. O mesmo Jaime que jurara solenemente a Catelyn Stark não voltar a pegar em armas contra os Tully ou os Stark. Mas todos sabem que o Regicida é um homem sem honra. Ou não será bem assim?"


Demorei mais do que tinha pensado para ler este livro, infelizmente. Dois motivos já citei anteriormente, e agora vou explicar o terceiro.

George R.R. Martin fez uma coisa um pouco inusitada na literatura - dividiu um livro que deveria ser único em dois, sendo que contam a mesma história porém de perspectivas diferentes. O Festim dos Corvos relata os acontecimentos do lado Sul de Westeros - Porto Real, Correrio, Dorne, Bravos e o Mar de Ferro, sendo que A Dance with Dragons - sem tradução para o português ainda - conta a história do Norte e do lado oriental, tais como as ilhas de verão, e a Muralha. Essa divisão funciona em O Festim dos Corvos, mas George só esqueceu de uma coisinha - os personagens mais legais, emocionantes e carismáticos ficam no Norte, e sobram os mais chatinhos para esse 4° volume. O que torna a leitura mais arrastada, e menos empolgante... Mas é claro que continua muito interessante. Mesmo com personagens 'chatinhos' o autor consegue impressionar, e seu livro não fica chato nunca.

Nesse livro ganha destaque Jaime Lannister e sua irmã que agora é Rainha Regente, Cersei Lannister. Um pela bondade inimaginável e a outra pela maldade e burrice. Jaime tem uma melhora impressionante, e agora é um dos meus personagens favoritos, já que realmente se destaca entre os personagens desse livro como um cara até certo ponto justo e relativamente bondoso. Já o governo de Cersei é um lixo, dando para perceber logo de ínicio que ela está cercada de traidores e armando para si mesma aos poucos o que armou para Ned Stark em 'Guerra dos Tronos'. Uma personagem que aos poucos ganha destaque é Arianne Martell, princesa de Dorne, que é uma mulher muito forte e sensual;  achei terríveis as partes do Mar de Ferro, com aqueles irmãos Greyjoy disputando o trono, e graças a Deus foram poucas páginas disso. Não posso esquecer do Sam, e só falo que ele continua fofo como sempre, conquistando-nos cada vez mais.

Uma coisa boa que os livros de George Martin tem é como o autor coloca seus personagens em contato em horas dispersas e deixa o leitor pensando: 'Meu Deus! Como assim Fulano encontrou Ciclano? Será que eles se reconheceram e vão se ajudar?'. Isso acontece também nesse volume, mas desta vez nos deixa frustrados, infelizmente.Uma coisa ruim é que ocorre muito tempo entre os lançamentos dos livros, consequentemente você esquece muitos detalhes, - porque são MUITOS nomes e detalhes - e fica sem entender boa parte do que está acontecendo, e isso é péssimo. Teria aproveitado mais esse livro se tivesse o lido logo em seguida de Tormenta de Espadas.

Resumindo, O Festim dos Corvos se arrasta sim, mas continua sendo um bom exemplo de literatura fantástica... e espero que o George compense com A Dance with Dragons (tô com a versão inglês aqui, mas é muuuuuito complicado ler, praticamente impossível :/ ). Vale a pena ler, porque o final - como sempre - carrega um suspense terrível! E te deixa morrendo de vontade de ler o próximo.

ps. Que edição horrível, Leya! Meu Deus. Acabaram com a capa do livro, aquele laranja/amarelo horríveis, e sinceramente não combinou nada com as outras capas. Ficou super feio na minha estante! Sem comentários.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

A Esperança

Postado por Bruna Corrêa às 13:18 0 comentários



Nome: A Esperança - 'Mockingjay'
Autor: Suzanne Collins
Editora: Rocco
N° de Páginas: 421
Nota: 10 tordos






"Depois de sobreviver duas vezes à crueldade de uma arena projetada para destruí-la, Katniss acreditava que não precisaria mais de lutar. Mas as regras do jogo mudaram: com a chegada dos rebeldes do lendário Distrito 13, enfim é possível organizar uma resistência. Começou a revolução.A coragem de Katniss nos jogos fez nascer a esperança em um país disposto a fazer de tudo para se livrar da opressão. E agora, contra a própria vontade, ela precisa assumir seu lugar como símbolo da causa rebelde. Ela precisa virar o Tordo.O sucesso da revolução dependerá de Katniss aceitar ou não essa responsabilidade. Será que vale a pena colocar sua família em risco novamente? Será que as vidas de Peeta e Gale serão os tributos exigidos nessa nova guerra?"


 Acho que desde Harry Potter, nenhum livro me fez chorar tanto quanto 'A Esperança'. Chorar de emoção, de tristeza, de alegria... O último volume de Jogos Vorazes é uma montanha-russa de sentimentos que te deixa desorientado durante e no final da história.

Diferente de muitas outras séries, esse último volume é o melhor e mais bem construído de todos os outros, se destacando por não frisar tanto os Jogos Vorazes, por mostrar uma porção de cenários ainda desconhecidos e desvendar alguns mistérios que se espalharam pelos livros ao longo dos três volumes.
 Resumindo, é de tirar o folêgo, e aviso que você não conseguirá parar de ler até terminar, porque os acontecimentos se sucedem com tanta rapidez que te surpreendem e te levam a não abandonar a leitura.

Uma coisa que torna Jogos Vorazes único para mim, dentre todas as outras, é que a personalidade de Katniss é muito igual a minha - ela é extressada, teimosa e cabeça-dura - o que por si só também é diferente de outros livros, que mostram protagonistas bonitinhas, meigas e desesperadas para que alguém as proteja. Isso não quer dizer que eu goste de todas as atitudes dela no livro, mas é bom ver alguma variedade por aí.

Há um triângulo amoroso, sim, mas ele é bem mais justificado do que outros por aí - se é que vocês me entendem. Peeta está perfeito nesse livro, apesar de aparecer pouco e estar na maior parte desorientado. Gale... Bem, Gale nunca me convenceu. Finnick é um dos meus personagens favoritos e Johanna se revela não sendo tão forte como ela pensava ser.

Enfim, o livro é uma obra-prima e de agora em diante habita o meu top 3 de melhores livros. E aviso que vai ser difícil algum outro substituí-lo.

 ps. E que tradução de título é essa, minha gente? Concordo que 'A Esperança' até faz sentido, mas não tem nada a ver com 'Mockingjay', que é 'tordo' em inglês. Mas, fazer o que né, só começar a se referir pelo nome em inglês e não português.

Em Chamas

Postado por Bruna Corrêa às 13:09 1 comentários


Nome: Em Chamas - 'Catching Fire'
Autor: Suzanne Collins
Editora: Rocco
N° de Páginas: 416
Nota: 10 tordos





"Depois de ganhar os Jogos Vorazes, competição entre jovens transmitida ao vivo para todos os distritos de Panem, Katniss agora terá que enfrentar a represália da Capital e decidir que caminho tomar quando descobre que suas atitudes nos jogos incitaram rebeliões em alguns distritos. Dessa vez, além de lutar por sua própria vida, terá que proteger seus amigos e familiares e, talvez, todo o povo de Panem."


Se fosse para escolher um dos três livros para considerar o pior, escolheria Em Chamas, apesar de ser incrivelmente bom. E só faria isso porque Jogos Vorazes e A Esperança são os melhores.

Em Chamas mostra a vida de Katniss e Peeta depois de terem saído vivos dos Jogos Vorazes, com a riqueza e a fama substituindo a pobreza e a fome de antigamente. Acontece que acompanhado disso, ainda surge a ameaça do Presidente Snow, obrigando Katniss a desempenhar um melhor papel em seu romance encenado com Peeta.

O livro é bem construído e possuí o mesmo dom da série - te prender pela história inteira, não dando folgas para interrupções. A cada página queremos saber mais e mais e os capítulos sempre terminam com um suspense que praticamente te obriga a continuar. É muito bom saber mais sobre esse universo, ler sobre outros Jogos que aconteceram e descobrir o passado de Haymitch.

Alguns acontecimentos tristes também são mostrados - há um em particular que vai chocar os leitores - e somos apresentados a ótimos personagens, como Finnick e Beetee.

Em Chamas é uma ótima continuação que em todos os momentos te deixa pegando fogo.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

A maldição do Tigre

Postado por Bruna Corrêa às 13:15 0 comentários


Nome: A maldição do tigre - 'Tiger's Curse'
Autor: Colleen Houck
Editora: Arqueiro
N° de Páginas: 352
Nota: 5 tigres brancos




"Kelsey Hayes perdeu os pais recentemente e precisa arranjar um emprego para custear a faculdade. Contratada por um circo, ela é arrebatada pela principal atração: um lindo tigre branco. Kelsey sente uma forte conexão com o misterioso animal de olhos azuis e, tocada por sua solidão, passa a maior parte do seu tempo livre ao lado dele. O que a jovem órfã ainda não sabe é que seu tigre Ren é na verdade Alagan Dhiren Rajaram, um príncipe indiano que foi amaldiçoado por um mago há mais de 300 anos, e que ela pode ser a única pessoa capaz de ajudá-lo a quebrar esse feitiço. Determinada a devolver a Ren sua humanidade, Kelsey embarca em uma perigosa jornada pela Índia, onde enfrenta forças sombrias, criaturas imortais e mundos místicos, tentando decifrar uma antiga profecia. Ao mesmo tempo, se apaixona perdidamente tanto pelo tigre quanto pelo homem."


Muitas vezes, o autor/autora cria uma história ótima, com personagens maravilhosos, mas simplesmente não sabe como contá-la. Esse é o caso de Colleen Houck, autora de "A Maldição do Tigre". Ela se baseia na cultura indiana como fundo para um romance que na teoria, teria tudo para funcionar. Mas isso não acontece.

Até a metade do livro, corre tudo muito bem, a história flui e é extremamente interessante saber todos aquelas curiosidades sobre a Índia. Porém, parece que depois Colleen esqueceu-se de como criou seus personagens e os modifica totalmente - o príncipe e a protagonista mudam da água para o vinho em questão de páginas. Se você leu ou lerá esse livro, com certeza compartilhará a minha repulsa com a Kelsey. Ela tem certos tabus e frescuras que do meu ponto de vista são completamente injustificáveis, e tornam a leitura tão cansativa que começamos a pensar: "Ah, lá vem ela com essa ladainha de novo. Que saco."

Reparei uma semelhança com "Crepúsculo" que em certos pontos é aguda - a autora tenta mascarar esse fato, mas não é feliz em sua tentativa. Algumas coisas são tão contrárias que nos levam a pensar que foi com o objetivo de se distanciar o máximo da série supracitada, mas logo em seguida vemos algo tão parecido com o livro que ficamos confusos. Talvez eu tenha só imaginado, mas...

A mitologia do livro de fato é muito interessante, e fiquei curiosa só com esse fato. Não pretendo ler as continuações, até porque essas recém-autoras tem manias de grandeza e gostam de fazer séries com mil volumes, e meu bolso não permite isso mesmo. (hehe) Pelo menos, é um livro muito bonito, com a capa maravilhosa e a diagramação sempre boa da Arqueiro.

 Fiquem à vontade para ler, realmente dá para se entreter com o livro e tals, mas já aviso que terão faniquitos com a Kelsey no meio da história e impulsos homicídas contra ela.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Jogos Vorazes - Suzanne Collins

Postado por Bruna Corrêa às 17:23 1 comentários


Nome: Jogos Vorazes - "The Hunger Games"
Autor: Suzanne Collins
Editora: Rocco
N° de Páginas: 384
Nota: 10 tordos






'Após o fim da América do Norte, uma nova nação chamada Panem surge. Formada por doze distritos, é comandada com mão de ferro pela Capital. Uma das formas com que demonstram seu poder sobre o resto do carente país é com Jogos Vorazes, uma competição anual transmitida ao vivo pela televisão, em que um garoto e uma garota de doze a dezoito anos de cada distrito são selecionados e obrigados a lutar até a morte!
Para evitar que sua irmã seja a mais nova vítima do programa, Katniss se oferece para participar em seu lugar. Vinda do empobrecido distrito 12, ela sabe como sobreviver em um ambiente hostil. Peeta, um garoto que ajudou sua família no passado, também foi selecionado. Caso vença, terá fama e fortuna. Se perder, morre. Mas para ganhar a competição, será preciso muito mais do que habilidade. Até onde Katniss estará disposta a ir para ser vitoriosa nos Jogos Vorazes?
'


Finalmente consegui ler o livro mais aguardado por mim há muuito tempo! Todos falavam tão bem dele que eu sabia que ia gostar antes mesmo de ler, e não me decepcionei nem um pouquinho.
Ultimamente estou apaixonada por distopias - dá-lhe Gone como exemplo - e Jogos Vorazes consegue ser em alguns pontos até melhor que a série supracitada. A escrita de Suzanne Collins é precisa, curta e grossa, sem floreios nem clichês. Ela não precisa de nenhum lugar-comum porque têm em mãos um enredo ótimo, que não necessita desses clichês para funcionar - de certo modo até ridiculariza esses artifícios, gerando algumas reviravoltas na história. Reviravoltas também justificadas pela 'crueldade' da autora, que não tem piedade com os seus personagens e os faz sofrer bastante, provavelmente os humanizando e nos fazendo gostar deles cada vez mais, por que são espertos, corajosos e resistentes.

É um tema forte, que a escritora maneja com maestria - carnificina pura e simples, em algumas partes, que me fazem criticar ás vezes a classificação 'Jovem Adulto' ou 'Infanto-Juvenil' que o livro recebe, por que é claro desde o íncio que 'Jogos Vorazes' é muito complexo para crianças, e deveria ser colocado em 'Literatura Estrangeira' simplesmente. Além da carnificina de garotos com menos de 18 anos, vemos também política e rebeldia.

Admito que o quê de Reality Show que o livro tem me deu vontade de assistir realmente à algum Jogos Vorazes, ver como foram as últimas edições - que são levemente mencionadas - e etc. É uma coisa que favorece o livro - tudo é feito na frente de câmeras, tudo é de certa forma manipulado pelos Idealizadores dos Jogos, mas mesmo assim Katniss e Peeta conseguem enganar o público. Essa jogada é a que me parece mais interessante porque nunca se viu algo assim na literatura recente. Quem leu o livro vai entender, e quem não leu, leia, por favor!

Só me resta falar que PRECISO ver o filme, esperando que os roteiristas não tenham acabado com a história e que retratem a verdadeira história de Katniss e Peeta.

ps. Não sou muito boa em descrever os livros que realmente amo porque minhas críticas sempre me parecem aquém do que o livro realmente é, mas entendam que recomendo TOTALMENTE Jogos Vorazes! É o tipo de livro que agrada quase todo mundo, jovens e adultos, meninos e meninas. Então não percam a chance e comprem seu exemplar! - O que é muito difícil, já que a Rocco parece ter uma dificuldade de distribuir os livros, só podendo ser adquiridos pela internet, com raras exceções. Mas vale a pena procurar, eu juro!

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Postado por Bruna Corrêa às 19:18 1 comentários


 Nome: Qual seu número? - 'What's your number?'
Autor: Karyn Bosnak
Editora: Novo Conceito
N° de Páginas: 414
Nota: 9 Colins







'Delilah Darling tem quase 30 anos e já se relacionou com 19 rapazes. Sua vida sentimental não tem sido exatamente brilhante, pois todo cara que conhece parece fugir do relacionamento.
Quando lê uma matéria no jornal em que a média de homens para uma mulher de 30 anos é de 10,5, fica desesperada e assustada por estar muito acima dessa média. Além de tudo, o artigo no jornal terminava falando que, se a mulher tivesse o número acima dessa média, seria impossível a pessoa certa. Na tentativa de não aumentar seu número e perder de vez a chance de se casar, Delilah sai à procura de seus antigos namorados e tenta reconquistá-los. Será que um deles estará disposto a esquecer do passado e começar uma linda história de amor?
'

Que livro gostoso de ler, gente! Nossa, a leitura realmente flui e rende muitas e boas gargalhadas. Tanto que o pessoal aqui de casa deve achar que eu sou um pouco louca, rindo histericamente sozinha. Só que é inevitável não acabar se divertindo com a protagonista maluca e suas idéias mirabolantes, e mesmo que eu não goste tanto de chick-lits, tenho que dar o braço a torçer: esse livro merece completamente os 9 Colins, porque é muito bom e o supracitado também.

O Colin é uma gracinha, gente. Não vejo como a Delilah não repara isso desde o ínicio, mas é um chick-lit, então considero completamente compreensível. Vou te contar - a menina tem um dedo podre que só, e a única coisa boa disso são as risadas que damos ao ler sobre as desventuras amorosas dela do passado (e do futuro!)

Tenho que comentar do filme, também. É muito bom! Completamente diferente do livro, tanto que mudaram até o nome da protagonista - de Delilah foi para Ally - mas continua rendendo tantas risadas quanto. Principalmente quando Ally imita um sotaque britâncio, e quando joga Strip Basquete (?).

Enfim. Adorei o livro, é ótimo para dar uma relaxada pois é uma leitura muito tranquila e dinâmica - a cada capítulo há post-its e mapas, por exemplo. Só dei 9 estrelas pois chick-lit definitivamente não é meu estilo de livro. De resto... Completamente indicado!

Fome

Postado por Bruna Corrêa às 18:32 0 comentários


 Nome: Fome - 'Hunger'
Autor: Michael Grant
Editora: Galera Record
N° de Páginas: 529
Nota: 10 Escuridões





"Já se passaram três meses desde que todos os maiores de 14 anos desapareceram e o LGAR foi criado. E as coisas não vão nada bem...
A comida está acabando, as pessoas começam a lutar por sobrevivência, perdendo completamente a noção de certo e errado. Novas mutações começaram a aparecer, garotos começaram a desenvolver novos poderes e o pessoal começa a se dividir. Normais versus Mutantes.
Sam Temple ainda tenta controlar tudo, mas ele também é apenas um garoto, e as responsabilidades começam a afetar sua sanidade. Ele também sente fome, também sente falta dos pais, mas precisa tomar decisões de gente grande.
Enquanto isso, Caine começa a se fortalecer. Mas estaria ele tomando decisões sozinho ou influenciado pela Escuridão? E pior... parece que a Escuridão tem planos diabólicos de se fortalecer e controlar a todos. A Escuridão também tem fome...
"


Já começo dizendo que o segundo livro - diferente do que acontece em muitas séries - totalmente não me desapontou! É tão bom quanto o primeiro volume, apesar de ter alguns clichês fortes (apesar de darem um suspense a mais, não posso deixar de comentar) e ser meio forçado em algumas partes, ainda que poucas. Explicarei o que me irritou nesse livro e porque mesmo assim classifiquei como 10 estrelas.

Adotei dessa vez na leitura, um sistema de anotações, onde pontuei particularidades boas e ruins desse livro e também de Gone.

Primeiramente, as 'escapadas' dos vilões até o final do segundo livro foram completamente ridículas, como se os mocinhos fossem estúpidos ou coisa assim. Admito que sem as escapadas o livro não teria enredo, mas poxa, acho que o Michael pegou pesado nesse quesito. O segundo item que me irritou foi a classificação 'valentão' designada aos vilões. Todo mundo que leu o livro - e pode ter certeza que isso não é spoiler, você percebe logo de cara - sabe que o Drake NÃO é um simples 'valentão'. O cara é mau desde os pés até aquela coisa pegajosa e com aparência de cobra que ele chama de mão. Ele gosta de ver as pessoas sofrerem, guincharem de dor, adora ver o sangue e o dano que ele próprio provoca. Então, caro Michael, ele não é um simples valentão, ok? Enfim.

Acontece que os pontos positivos do livro superam imensamente os negativos, e por isso o classifiquei tão bem. Michael não tem dó - ele faz seus personagens sofrerem, sofrerem, sofrerem muito. Nesse livro é abordado o tema da fome - ela se alastra completamente. Todos, sem exceção, estão praticamente morrendo de fome e a situação não parece melhorar. Começam a surgir divisões entre as crianças da cidade - humanos contra mubs, as aberrações com super-poderes - e a Escuridão é uma ameaça constante que parece estar por trás de tudo que está acontecendo. Os heróis tem que conseguir vencer primeiro Caine e seu grupo, depois a Escuridão, e além disso as revoltas que se espalham por Praia Perdida. E têm que fazer tudo morrendo de fome. É o caos completo.

O que é bom, por que eu adoro o caos e as pequenas vitórias e esperanças que surgem ao longo do livro. Admito que na metade do livro, tive que dar uma espairecida e fazer outra coisa, porque a tensão estava prestes a me consumir. Me peguei tendo delírios de fome igual aos personagens, mesmo estando bem alimentada. Outra coisa que me deixou muito espantada - e de um jeito bom - foram as várias menções a  'O Senhor dos Anéis', como comparações à Aragorn e o nome completo de Lana, que é Lana Arwen Lazar (para quem não sabe, Arwen é o nome da princesa-elfo que se apaixona por Aragorn).
Ressalto que o livro é ótimo, que a edição está ótima, e a Galera Record novamente deu um show na tradução. Eles escolheram uma série completamente viciante que nos faz querer engolir tudo de uma vez, tanto que o li em menos de um dia.


Obs. O Michael podia pegar menos no pé da Lana, porque Deus, essa menina sofre demais. Coitada.


quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

O que eu recebi #1

Postado por Bruna Corrêa às 08:04 1 comentários

Ooi pessoal!


Finalmeeeente saiu o novo vídeo, contando sobre os livros que eu recebi essa semana, e semana passada.

Espero que gostem! (:





 

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Antes que eu vá

Postado por Bruna Corrêa às 12:07 0 comentários
 Nome: Antes que eu vá - "Before I fall'
Autor: Lauren Oliver
Editora: Intrínseca
N° de Páginas: 358
Nota: 7segundas chances





"Samantha Kingston tem tudo: o namorado mais cobiçado do universo, três amigas fantásticas e todos os privilégios no Thomas Jefferson, o colégio que frequenta — da melhor mesa do refeitório à vaga mais bem-posicionada do estacionamento. Aquela sexta-feira, 12 de fevereiro, deveria ser apenas mais um dia de sua vida mágica e perfeita. Em vez disso, acaba sendo o último. Mas ela ganha uma segunda chance. Sete “segundas chances”, na verdade. E, ao reviver aquele dia vezes seguidas, Samantha desvenda o mistério que envolve sua morte — descobrindo, enfim, o verdadeiro valor de tudo o que está prestes a perder. ... Em uma noite chuvosa de fevereiro, Sam é morta em um acidente de carro horrível. Mas em vez de se ver em um túnel de luz, ela acorda na sua própria cama, na manhã do mesmo dia. Forçada a viver com os mesmos eventos ela se esforça para alterar o resultado, mas acorda novamente no dia do acidente. O que se segue é a história de uma menina que ao longo dos dias, descobre através de insights desoladores, as conseqüências de cada ação dela. Uma menina que morreu jovem, mas no processo aprende a viver. E que se apaixona um pouco tarde demais. "


Esse livro foi um pouco complicado para mim, não no sentido da leitura ser difícil, nem nada parecido. É uma boa leitura apesar de ser muito frustante até mais ou menos a metade, mas depois se torna um livro muito agradável e emocionante, que terminei em poucas horas - para compensar os dias que vim o enrolando.

Já falei dele aqui em um dos meus posts, 'Sobre livros entediantes e uma lista de leituras!' e infelizmente ele era o tal 'livro entediante'. Mas agora me sinto culpada - não disse que me sentiria? - porque realmente é um livro interessante... apesar que a príncipio achei a Sam muito irritante, e o livro, um pouco repetitivo. O importante é que depois melhora e realmente faz a leitura compensar. A história de fato é muito triste, e apesar de não ter chorado no final, aposto que muitas de vocês irão. Vocês irão chorar e rir muito, pois além de retratar o destino triste de uma adolescente, também nos mostra que a vida dela foi muito alegre, e que conseguiu mesmo se divertir nos seus últimos dias, além de colocar certos pingos nos 'is' e provar que a morte com certeza a mudou para melhor.

Lauren Oliver certamente conseguiu construir uma história bem criativa, e apesar de se apegar em alguns clichês, nos mostra um lado mais 'cru' dos adolescentes americanos, algo totalmente diferente do que Meg Cabot e a Disney fazem. Os jovens de seu livro fumam, bebem, usam drogas e são irresponsáveis, e não há 'bem e mal' definidos. A prova viva disso é Lindsay, melhor amiga de Sam, que é muito má com algumas pessoas, mas continua sendo uma boa amiga que tenta provar que é forte, mas tem fraquezas como todo mundo.

Recomendo muito o livro, porém acho que é melhor lê-lo em inglês - apesar de a diagramação e a qualidade do exemplar serem boas, há algumas falhas terríveis de tradução e algumas partes sem sentido, que certamente atrapalham a leitura.





quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Crônicas do Matador do Rei - O temor do Sábio

Postado por Bruna Corrêa às 18:13 0 comentários
Hoje vou falar sobre a "Crônica do Matador do Rei", uma trilogia maravilhosa e estranhamente desconhecida aqui no Brasil. Falo desconhecida, pois nunca soube de muitas pessoas que a tenham lido, porém as que leram têm a mesma opinião que eu - os livros são maravilhosos. Na verdade, só dois volumes foram lançados pelo autor até agora, e sabe-se lá quando ele publicará o último, já que levou muito tempo para escrever 'O temor do sábio'. Porém, assim como valeu a pena esperar pelo segundo livro, com certeza valerá esperar pelo terceiro!




O temor do sábio



 Nome: O Temor do Sábio - "The wise man's fear'
Autor: Patrick Rothfuss
Editora: Sextante/Arqueiro
N° de Páginas: 960
Nota: 10 mercenários ademrianos




"'Lembre-se de que há três coisas que todo sábio teme: o mar na tormenta, uma noite sem luar e a ira de um homem gentil.'

O Temor do Sábio dá continuidade à impressionante história de Kvothe, o Arcano, o Sem-Sangue, o Matador do Rei. Quando é aconselhado a abandonar seus estudos na Universidade por um período, por causa de sua rivalidade com um membro da nobreza local, Kvothe é obrigado a tentar a vida em outras paragens.

Em busca de um patrocinador para sua música, viaja mais de mil quilômetros até Vintas. Lá, é rapidamente envolvido na política da corte. Enquanto tenta cair nas graças de um nobre poderoso, Kvothe usa sua habilidade de arcanista para impedir que ele seja envenenado e lidera um grupo de mercenários pela floresta, a fim de combater um bando de ladrões perigosos.

Ao longo do caminho, tem um encontro fantástico com Feluriana, uma criatura encantada à qual nenhum homem jamais pôde resistir ou sobreviver - até agora. Kvothe também conhece um guerreiro ademirano que o leva a sua terra, um lugar de costumes muito diferentes, onde vai aprender a lutar como poucos.

Enquanto persiste em sua busca de respostas sobre o Chandriano, o grupo de criaturas demoníacas responsável pela morte de seus pais, Kvothe percebe como a vida pode ser difícil quando um homem se torna uma lenda de seu próprio tempo
."


Não se assuste com o tamanho do livro, que rivaliza com "A tormenta de espadas" do George Martin - o volume é tão bom que vale cada página. É bem diferente de 'O nome do vento' pois nos mostra mais lugares desse mundo tão interessante que Patrick Rothfuss criou, e posso afirmar que diferentemente de muitas séries por aí, o segundo livro é definitivamente melhor que o primeiro.

Em 'O nome do vento', somente ouvimos falar dos diferentes nomes de Kvothe, e só são explicados dois desses 'codinomes' - Kvothe, "O Sem-Sangue", e Kvothe, "Seis-Cordas', se não me engano. Já em 'O temor do sábio' conhecemos suas mais engenhosas e espetaculares aventuras, entre elas na distante cidade de Vintas, no covil de Feluriana, e na cidade dos mercenários ademrianos - que dão um show a parte. Aí sim conhecemos a esperteza e sabedoria de Kvothe, que é realmente uma lenda viva. Porém, Rothfuss humaniza seu personagem, desmistificando-o ás vezes, provando que ele nada mas é que um simples ser-humano com uma inteligência e esperteza acima da média. Por vezes o autor introduz nos livros conversas de pessoas desconhecidas falando de Kvothe como se ele fosse um mago irreal, cujas façanhas aparentemente são dignas de contos de fadas e exagerando muito os fatos. Penso que ele faz isso para nos mostrar o quanto uma história pode ser aumentada, passando de boca em boca. Por esse motivo, Kvothe convence. Ele não é qualquer herói e nunca pretendeu ganhar esse título, só vive sua vida e é ambicioso, coisa que por vezes o mete em enrascadas.

Patrick também deixa claro em seus livros: todo ato têm sua consequência. Então, nunca ficamos muito confiantes nos livros, tipo 'Agora o Kvothe vai conseguir viver feliz para sempre, e sempre vencer', porque sabemos que isso não irá acontecer. Sempre surgirá alguma coisa que tirará o personagem de seu caminho, algo dará errado ou coisa assim. Afinal, sabemos que algo deu tão errado que ele acabou sendo um simples hospedeiro num vilarejo qualquer. Mesmo acabando numa hospedaria, as desventuras sempre acompanham Kvothe e nesse Segundo Dia mais coisas acontecem para pertubar a sua sonhada paz.

Alguns personagens e lugares tornam-se cada vez mais misteriosos nesse livro. Afinal, quem será o misterioso befeitor de Denna? Quem é realmente Auri e qual a sua relação com o nomeador-mor, Elodin? Quem na realidade é Bast, o companheiro na atualidade de Kote? Será ele bom ou mau? E, pelo Chandriano, o que está escondido por trás das grandes portas do Arquivo?

Essas perguntas muito enigmáticas serão reveladas no último livro da trilogia, o Terceiro Dia, com nome ainda indefinido e sem previsão de lançamento.


Crônicas do Matador do Rei - O nome do vento

Postado por Bruna Corrêa às 17:33 1 comentários
Ooi pessoal!

Hoje vou falar sobre a "Crônica do Matador do Rei", uma trilogia maravilhosa e estranhamente desconhecida aqui no Brasil. Falo desconhecida, pois nunca soube de muitas pessoas que a tenham lido, porém as que leram têm a mesma opinião que eu - os livros são maravilhosos. Na verdade, só dois volumes foram lançados pelo autor até agora, e sabe-se lá quando ele publicará o último, já que levou muito tempo para escrever 'O temor do sábio'. Porém, assim como valeu a pena esperar pelo segundo livro, com certeza valerá esperar pelo terceiro!

O nome do vento





Nome: O nome do vento - "The name of the wind"
Autor: Patrick Rothfuss
Editora: Sextante/Arqueiro
N° de Páginas: 656
Nota: 10 alaúdes








"Ninguém sabe ao certo quem é o herói ou o vilão desse fascinante universo criado por Patrick Rothfuss. Na realidade, essas duas figuras se concentram em Kote, um homem enigmático que se esconde sob a identidade de proprietário da hospedaria Marco do Percurso.
Da infância numa trupe de artistas itinerantes, passando pelos anos vividos numa cidade hostil e pelo esforço para ingressar na escola de magia, O Nome do Vento acompanha a trajetória de Kvothe e as duas forças que movem sua vida: o desejo de aprender o mistério por trás da arte de nomear as coisas e a necessidade de reunir informações sobre o Chandriano - os lendários demônios que assassinaram sua família no passado.
Quando esses seres do mal reaparecem na cidade, um cronista suspeita de que o misterioso Kote seja o personagem principal de diversas histórias que rondam a região e decide aproximar-se dele para descobrir a verdade.
Pouco a pouco, a história de Kote vai sendo revelada, assim como sua multifacetada personalidade - notório mago, esmerado ladrão, amante viril, herói salvador, músico magistral, assassino infame.
Nesta provocante narrativa, o leitor é transportado para um mundo fantástico, repleto de mitos e seres fabulosos, heróis e vilões, ladrões e trovadores, amor e ódio, paixão e vingança.
Mais do que a trama bem construída e os personagens cativantes, o que torna O Nome do Vento uma obra tão especial - que levou Patrick Rothfuss ao topo da lista de mais vendidos do The New York Times - é sua capacidade de encantar leitores de todas as idades
."

 Adoro livros em que os personagens provam seu merecimento - nada vem de mão beijada, tudo requer sacrifício para ser adquirido. Esse estilo de livro me ganhou em "Harry Potter", e isso se repetiu em "O nome do vento". Não comparo os dois livros, que são extremamente diferentes a não ser por vagas semelhanças - Kvothe e Harry são órfãos e ambos estudam em uma espécie de "escola de magia"; De resto, diferem em tudo, principalmente no público-alvo: O nome do vento é claramente dirigido á um público mais adulto e realista.

O protagonista, Kvothe, é um dos poucos que convencem totalmente - ele é puro de coração, mas nada lhe impede de roubar para salvar sua própria vida. É extremamente esforçado e inteligente, e faz com que a 'magia' pareça palpável aos nossos olhos. É também envolto em mistério - enquanto você conhece a juventude dele, se pergunta: 'O que terá acontecido para o Kvothe, de espiríto irrefreável, se tornar um mero hospedeiro?'
Ele é conhecido por vários nomes, como 'Kvothe, o Sem-Sangue', 'Kvothe, o Arcano' e 'Kvothe, o Matador do Rei' e tais nomes também nos incitam a querer saber mais sobre essa personalidade.

Porém, apesar de ser ele quem leva a trama nas costas, outros personagens são de vital importância, como a misteriosa Denna e o nomeador-mor, Elodin, além de um velho arcanista de nome Abenthy, que sem que ele perceba, o ajuda muito a aprimorar suas habilidades mentais. O livro tem duas tramas, sendo uma a vida de Kvothe em geral, e a outra, sua busca incessante pelo Chandriano, que assassinou sua família.

Patrick Rothfuss com certeza construiu uma das melhores tramas dos últimos anos, e provavelmente, do século.


Sobre alguns livros entediantes, e uma lista de leituras!

Postado por Bruna Corrêa às 16:18 1 comentários
Ooi pessoal!

Hoje eu vou fazer um post mais diferente, já que ando extremamente atrasada com as minhas leituras.
Tá, estou exagerando um pouquinho, mas acontece que o livro que estou lendo atualmente - "Antes que eu vá", da Lauren Oliver - simplesmente não flui! A história é basicamente a seguinte: Samantha Kingston, uma menina muito popular em seu colégio, morre em um acidente de carro e tem sete chances de reviver o dia em que morreu e tentar mudar sua sorte.
Porém, aparentemente a autora narra todos esses sete dias em detalhes, e a leitura fica extremamente repetitiva pois a Sam não faz absolutamente nada pra tentar mudar seu destino! Quer dizer, ela sabe que vai morrer, e mesmo assim insiste em fazer tudo igual fez no 'dia anterior'. É frustante, e a protagonista é muito fraca, chegando ao ponto de irritar o leitor.
Mas, não terminei de ler o livro ainda, mal cheguei a metade, e pode ser que a história dê uma reviravolta impressionante e eu me sinta culpada em falar tão 'mal' dela aqui.
Além de desabafar sobre minhas leituras em andamento, vim fazer uma lista dos livros que mais desejo ultimamente e que estão na minha lista de espera desse e do próximo mês, cuja resenha talvez vocês irão conferir aqui.



  • "Fome" - Michael Grant : O mais esperado de todos, com certeza! Se alguns de vocês me conhecem, sabem que estou totalmente obcecada pela série Gone! Pena que é tão carinho :/
  • "Jogos Vorazes" - Suzanne Collins : Quero muuuuito ler essa série, devido as ótimas críticas dos blogs que eu frequentemente leio, e aliás, de todo mundo. Pena que não se acha em lugar NENHUM para comprar exceto na internet :/
  • "Graceling" - Kristin Cashore : Li várias críticas positivas sobre o livro, e sobre a sua personagem principal, Katsa. É meio medieval, só que em outro mundo, tema que me agrada muito. Porém, é tremendamente dífícil de achar... Parece que todos os livros que eu quero o são
  • "O Festim dos Corvos" - George R. R. Martin : Acho que eu e todos os fãs do mundo criado pelo Martin estão esperando ansiosamente o lançamento desse livro no Brasil, mas felizmente não teremos que esperar mais! Estará nas livrarias na primeira quinzena de fevereiro.
  • "Qual seu número?" - Karyn Bosnak : Estou com ele em mãos já, ansiosíssima para terminar "Antes que eu vá", e lê-lo! Todos dizem que é muito bom e melhor que o filme - fizeram mudanças drásticas na adaptação.
  • "A sombra do vento" - Carlos Ruiz Zafón : Sim, ainda não li esse livro do grande escritor espanhol. Em breve lerei (:


Beeem. Esses são os livros que eu mais espero por agora, sei que esqueci algum, mas os que listei são os mais importantes! Espero que compartilhem o desejo por algum deles comigo! 

                                                                                          
                                                                                                      Beijinhos, B.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Gone - O mundo termina aqui

Postado por Bruna Corrêa às 20:32 0 comentários


Nome: Gone - O mundo termina aqui - 'Gone', em inglês
Autor: Michael Grant
Editora: Galera Record
N° de Páginas: 518
Nota: 10 barras de cimento





"Só restam os jovens: os adolescentes, os pré-adolescentes, as crianças pequenas. Mas nenhum adulto. Não existem mais professores, nem policiais, nem médicos, nem pais. E, também de repente, não há telefones, nem internet, nem televisão. Não há como descobrir o que aconteceu. Nem como conseguir ajuda.

A fome é uma ameaça. Os valentões tentam dominar todos os outros. Uma criatura sinistra está à espreita. Os animais estão sofrendo mutações, e os próprios jovens estão mudando, desenvolvendo novos talentos – poderes inimagináveis, perigosos, mortais -, que ficam mais fortes a cada dia.

É um mundo novo e aterrorizante. Cada um terá de escolher o seu lado para a batalha que se aproxima. Os moradores locais contra os riquinhos. Os fortes contra os fracos. As aberrações contra os normais. E o tempo está acabando: no dia do seu aniversário, você vai desaparecer, como todos os outros."

Não vou economizar elogios com este livro, pois ele é realmente MUITO bom! Não estava dando lá muito crédito para o exemplar quando eu o comprei, mas tive que dar o braço a torcer quando o li em menos de um dia, de tão bom que é! Falo sério. A história te prende tanto que você não consegue parar de ler nem por um segundo, ansioso como está para desvendar o segredo que envolve toda a área de Praia Perdida.  

É uma distopia das boas, e logo aviso que aqui você não encontrará nada de 'familiar'. Michael Grant conseguiu criar um universo muito complexo, embora nada tenha de aventuras intergaláticas e mudança de mundos. Ele usa a nossa realidade, mas acrescenta algumas coisas bem interessantes e... diferentes. O autor expõe uma questão interessante - se todos com mais de 15 anos desaparecessem repentinamente, o que aconteceria?

Caos. Muito caos. É isso que se encontra em Gone - todos estão perdidos, mas mesmo assim alguns ainda tentam se agarrar á seus princípios e tentar sobreviver de alguma forma, e também salvar seu mundo.


Recomendo muito, muitíssimo! Sério, galera. Leiam e vocês não se arrependerão! Só existe um porém: O preço do livro é bem salgadinho, tanto que comprei por R$ 45,00 na Leitura da minha cidade, mas compensa muito pelo tamanho e pela qualidade da edição e diagramação!

"Fome" é o segundo livro dessa série, que em breve lerei e coloco a crítica aqui para vocês (:

 

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